Pessego Melba |
Já na Antiguidade as pessoas gostavam de terminar as refeições com um sabor doce na boca. Os romanos, e mais tarde os gauleses regavam com mel e especiarias biscoitos feitos de farinha que eram guarnecidos com frutas frescas ou secas.
Graças aos cruzados, que descobriram no Oriente médio a cana de açúcar, desenvolveu-se o comercio do açúcar, mercadoria preciosa que era vendida nos boticários
No final da Idade Média, a guilda dos confeiteiros, especialistas em patês de carne, peixe e queijo, começa a fazer compotas de peras, canudinhos recheados com creme e biscoito de amêndoa. Não se fala ainda de sobremesa.
O surgimento de novos pratos doces deve-se a Catarina de Médici, que manda vir seus confeiteiros de Florença para a França. A partir de então, seus bolos, macarons e sorvetes fazem as delícias da Corte. O jantar passa a terminar sempre com a sobremesa.
O Chocolate só passa a ser utilizado no começo do século XIX. A criação de inúmeros pratos açucarados, que se tornarão clássicos, é obra de mestres confeiteiros dessa época: os merengues de Carême, o Saint-honoré de Chiboust, o pêssego melba de Escoffier e o savarin dos imãos Julien.
Hoje em dia a confeitaria brasileira ainda sofre bastante influencia européia (França e Itália) e norte americana, mas já há alguns profissionais seguindo o caminho de valorização dos ingredientes locais o que está, aos poucos, dando uma cara mais brasileira à nossa confeitaria.
Fonte: Larousse das sobremesas
queria saber o nome do altor que escreveu e se tiver numero de pagina?
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