sexta-feira, janeiro 28, 2011

Receita de Bolinho de Caneca



A receita a seguir é uma receita bem fácil e rápida e sacia bastante aquela vontade de comer um bolo de chocolate. Não é uma receita para ser servida para convidados, é mais uma receita intimista, para comer a tarde assistindo um filme de pijama no sofá.

Ingredientes

1 ovo
3 colheres de sopa de chocolate em pó
3 colheres de sopa de farinha de trigo*
3 colheres de leite
3 colheres de sopa (cheias) de açúcar
1 pitada de sal
1 colher de chá de margarina
1 colher de sobremesa (rasa) de fermento quimico em pó

Modo de Preparo 

Bata com um garfo todos os ingredientes dentro de uma caneca (dessas grandes de tomar leite). Leve ao microondas por 3 minutos com um pratinho embaixo pois irá transbordar.
Tire da caneca passando uma faca nas laterais para soltar e sirva coma com uma bola de sorvete.

*A farinha de trigo pode ser substituída por qualquer farinha especial para celíacos

terça-feira, janeiro 18, 2011

Marta Rocha



A Marta Rocha é nossa torta mais conhecida e a preferida de muitos. Sua receita original foi criada em Curitiba por um confeiteiro espanhol em homenagem à Miss Marta Rocha, que havia acabado de perder o concurso de Miss Universo. Hoje há diversas versões da torta por todo o Brasil, mas ela ainda é mais conhecida no sul do País.

Aqui pros lados de Uberândia, Dona Edina, fundadora da Confeitaria Doces Bárbaros, foi a primeira pessoa a fazer a torta Marta Rocha na cidade, nesta época ainda em sua própria casa. Com o sucesso observado logo foi copiada e hoje dificilmente é possível ir a uma confeitaria ou padaria da cidade e não encontrar a torta.

E qual a razão do sucesso da Marta Rocha (a torta)?

Uma possível resposta é que sua combinação de cores, texturas e sabores realmente leva a uma experiência difícil de ser alcançada. A dureza do crocante contrasta com o macio do pão de ló, o cremoso dos chantilly e o etéreo (não encontrei definição melhor) do suspiro. Há ainda uma combinação do doce, com o amargo e o azedo que faz dessa torta algo tão peculiar. Outra possível resposta: ela é boa mesmo!

No fim, Marta Rocha (a Miss) perdeu o Miss Universo por 2 polegadas, mas ganhou uma homenagem à altura que adoça os paladares de muita gente até hoje.

P.S. Há relatos de que Marta Rocha nunca tenha experimentado a torta feita em sua homenagem, apesar de lhe ter sido oferecida uma fatia. Alegou não gostar muito de doces. Azar o dela!


segunda-feira, janeiro 10, 2011

Breve história das sobremesas

Pessego Melba

Já na Antiguidade as pessoas gostavam de terminar as refeições com um sabor doce na boca. Os romanos, e mais tarde os gauleses regavam com mel e especiarias biscoitos feitos de farinha que eram guarnecidos com frutas frescas ou secas.

Graças aos cruzados, que descobriram no Oriente médio a cana de açúcar, desenvolveu-se o comercio do açúcar, mercadoria preciosa que era vendida nos boticários

No final da Idade Média, a guilda dos confeiteiros, especialistas em patês de carne, peixe e queijo, começa a fazer compotas de peras, canudinhos recheados com creme e biscoito de amêndoa. Não se fala ainda de sobremesa.

O surgimento de novos pratos doces deve-se a Catarina de Médici, que manda vir seus confeiteiros de Florença para a França. A partir de então, seus bolos, macarons e sorvetes fazem as delícias da Corte. O jantar passa a terminar sempre com a sobremesa.

O Chocolate só passa a ser utilizado no começo do século XIX. A criação de inúmeros pratos açucarados, que se tornarão clássicos, é obra de mestres confeiteiros dessa época: os merengues de Carême, o Saint-honoré de Chiboust, o pêssego melba de Escoffier e o savarin dos imãos Julien.

Hoje em dia a confeitaria brasileira ainda sofre bastante influencia européia (França e Itália) e norte americana, mas já há alguns profissionais seguindo o caminho de valorização dos ingredientes locais o que está, aos poucos, dando uma cara mais brasileira à nossa confeitaria. 

Fonte: Larousse das sobremesas